A Opera, grande empresa de software, anunciou na quarta-feira (7) planos para implantar um novo data center de inteligência artificial (IA) em Keflavik, na Islândia. De acordo com a companhia, o sistema será utilizado para apoiar o crescimento dos navegadores Opera, além de formar a base dos seus futuros serviços de IA. O cluster, ou seja, o conjunto de computadores interligados para a processar uma grande base de dados, entrará em operação em fevereiro de 2024.
Alimentado inteiramente por energia verde, o novo projeto do Opera foi projetado para causar o menor impacto possível no meio ambiente. Por isso, a Islândia foi o local escolhido justamente para obtenção de energia renovável geotérmica e hidrelétrica, além do resfriamento natural causado pelas baixas temperaturas do local.
Todo o maquinário será voltado para implantação de aplicativos de inteligência artificial de nível de produção. De acordo com Opera, as GPUs Nvidia H100 permitem um treinamento da tecnologia em um tempo quatro vezes menor, e inferência 30 vezes mais rápida em modelos de linguagem grandes, em comparação com a geração anterior da GPU.
De acordo com o Diretor EMEA de Soluções e Operações de Data Center de IA da Nvidia, Carlo Ruiz, o DGX SuperPOD com GPUs H100 fornece ao Opera recursos avançados de supercomputação de IA. Para ele, isto irá ajudar desenvolvedores a criar novos recursos para levar experiências generativas ao alcance dos usuários.
De maneira simplificada, um cluster de dados é um conjunto de computadores, ou sistemas independentes, que trabalham juntos de forma coordenada, com o objetivo de processar grandes conjuntos de dados. Estes clusters são frequentemente empregados em ambientes de análise de big data, em que grandes volumes de dados precisam ser processados de maneira eficiente e escalável.
Com a implantação do novo equipamento, a empresa almeja a expansão dos serviços de IA já fornecidos pela empresa, além do desenvolvimento de novos recursos personalizados que envolvam a tecnologia. Atualmente, todos os principais navegadores do Opera já contam recursos nativos de inteligência artificial, incluindo o Aria Browser AI.
Segundo a empresa, ao colocar a tecnologia no centro de desenvolvimento de seus produtos, a inteligência artificial deixará de assumir o papel de apenas um chatbot. Ao invés disso, a IA ajudará os usuários a realizar tarefas de navegador mais elaboradas, exigindo mais poder de computação.
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